terça-feira, 18 de março de 2008

Obra da Semana 12/08


"God Save the Queen", Alvess, 2007



"Manuel Alvess é talvez o mais secreto artista português. A viver em Paris desde meados dos anos 60, Alvess foi acolhido e admirado por outros artistas portugueses que aí residiam, como Lourdes Castro ou René Bertholo. As suas primeiras obras são telas vazia esticadas onde o desenho aparece através do uso de fechos éclair ou da abertura de buracos no tecido. Faz performances, produz projectos mail art e inventa um conjunto de objectos de medida não funcionais, como o seu elástico e flexível “seizimètre”. O seu trabalho é sempre crítico das formas legítimas de apresentação do objecto de arte, redefinindo a sua natureza e provocando-a com a referência à vida diária. Esta exposição será a primeira apresentação antológica da sua obra."

Diz-se aquando da exposição no Museu de Serralves dedicada ao artista, Alvess..... Não vou estar aqui a contar mais nada, descubram vocês mesmos, a obra deste autor, que parece ser muito mais interessante do que se possa pensar....

quinta-feira, 6 de março de 2008

Obra da Semana 10/08

"The Gates" by Christo and Jeanne-Claude, Nova Iorque, Central Park 2005

Esta semana escolhi não uma obra, mas sim dois artistas plásticos, e de entre todas as suas obras fantásticas, com muita indecisão escolhi esta.
Obra impressionante pela sua concepção que demora 26 anos, de 1979 a 2005, e que se concretiza entre 12 de Fevereiro de 2005 e 27 de Fevereiro de 2005.
A obra ou se quiserem instalação, resume-se a 7503 estruturas de ferro espalhadas ao longo de 37 Km no Central Park de Nova Iorque, e de cada estrutura, pendia uma bandeira em tecido cor de açafrão.
Os artistas, são Christo (Crhisto Vladiminov Javachef, de origem Bulgara) e Jeanne Claude (Jeanne-Claude Denat de Guillebon, nascida em Marrocos, mas de origem Francesa), que são marido e mulher, tendo por curiosidade, que nasceram no mesmo dia á mesma hora, apenas em locais diferentes. Destacam-se pelas suas intervenções em espaços naturais, sendo estas de carácter efémero, só podendo ser perpetuadas pelas tecnologias visuais. Rejeitam a arte comercial, e todo o lucro que têm serve somente para patrocinar as suas próprias instalações, visto que são eles que as patrocinam sem recorrer a terceiros. As suas instalações podem-se caracterizar por "environmental installation art"!